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5ª Edição

Mostra Internacional de

cinema de arquitetura

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Imaginar mundos possíveis 

A Mostra Cinema Urbana chega em agosto com a proposta de “Imaginar mundos possíveis” em uma articulação entre cinema e cidade. E convida o público para desbravar imaginários que se conectam mutuamente, possibilitando a invenção de novos mundos ou realidades, seja nas ruas das cidades ou nas telas do cinema.

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Architecture on the edge: Nishizawa house

Mario Novas, Kate Kliwadenko, 12’, Chile, 2021

Em vez de desaparecer ou se tornar compatível com o território ao redor, as obras de arquitetura chilena são bruscamente feitas pelo homem, são brutas, cósmicas e oceânicas. Esses designs de tirar o fôlego são construídos em camadas de sal no deserto, na beira de oceanos, cercados por montanhas e agarrados a uma área sujeita a terremotos.

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Battleship Berlim

Nathan Eddy, 40', Alemanha, 2021.

O patrimônio brutalista de Berlim está sob ataque. O poderoso hospital Charité da cidade deseja destruir dois ícones brutalistas da era da Guerra Fria, incluindo um antigo laboratório de pesquisa animal chamado Mäusebunker. Ao mesmo tempo, um dedicado grupo de políticos, preservacionistas, arquitetos, galeristas e estudantes lutam por uma adaptação dessas estruturas magníficas e intransigentemente únicas. Quem será o vencedor? Não importa o desfecho, você sai com a impressão de que a preservação pode ser brutal.

Berlin's brutalist heritage is under fire. The city's powerful Charité hospital wants to destroy two brutalist icons of the Cold War era, including an infamous former animal research laboratory called the Mäusebunker. Meanwhile, a dedicated group of politicians, preservationists, architects, gallerists and students fight for an adaptive re-use of these magnificent, uncompromisingly unique structures. Who will win? No matter the outcome, you're left with the impression that preservation can be brutal.

 

 

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Brutal Moods

Marta Bisbal Torres, 58', Espanha, 2022.

De construções monumentais e robustas, símbolos de dominação e controle, a quadras habitacionais decadentes e labirínticas, localizadas nas periferias. Diferentes formas de arquitetura atuam como mecanismos de opressão e alienação, levando a estados de confusão, perturbação e da perda inevitável da identidade individual e coletiva. Com base na filmagem encontrada, “Brutal Moods” explora como o cinema representa as construções brutalistas em suas histórias de ficção, e a que ponto contribuiu para gerar imaginários distópicos aos quais o movimento de arquitetura está associado atualmente.

From monumental and robust constructions, symbols of domination and control, to decadent and labyrinthine housing blocks located in peripheral neighborhoods. Different forms of architecture act as mechanisms of oppression and alienation, leading to states of confusion, disturbance, and an inevitable loss of individual and collective identity. Based on found footage, “Brutal Moods” explores how cinema has represented Brutalist buildings in its fictional stories, and to what extent it has contributed to generate the different dystopian imaginaries with which this architectural movement is associated today.  

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Rua

Left hand Rotation Collective, 18'16'', Portugal, 2021.

Desocupação e ocupação do espaço público. Crise de saúde e disputas políticas explodem na cidade. Nos écrans, acreditamos que o mundo havia parado. Mas nas ruas vazias a Nova Normalidade chegou, transformando a cidade em um continuum de esplanadas. Chegou a hora de sair para a rua e não apenas consumir. É hora de reapropriar o espaço público. É hora de desconfinar a luta. RUA é um registro documental que começou antes da Covid-19, um olhar intersetorial para as manifestações que ocupam as ruas de Lisboa, a partir de um espaço subjetivo de militância política.

Vacancy and occupation of public space. Health crisis and political disputes explode in the city. On the screens, we believe the world has stopped. But in the empty streets the New Normality arrived, transforming the city into a continuum of terraces. The time has come to go out into the street and not just consume. It's time to reappropriate public space. It's time to distrust the fight. RUA is a documentary record that began before Covid-19, an intersectoral look at the marches that occupy the streets of Lisbon, from a subjective space of political militancy.

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Maputo Nakuzandza

Ariadine Zampaulo, 62', Brasil/Moçambique, 2021.

Amanhece na capital de Moçambique. Jovens saem de uma festa e nos quintais senhoras iniciam o dia. Um homem corre, uma mulher chega de viagem, um turista passeia, um trabalhador apanha o transporte público e a rádio Maputo Nakuzandza anuncia o desaparecimento de uma noiva.

The sun rises in the capital of Mozambique. Young people leave a party. In the backyard, ladies start their day. A man runs, a woman arrives from a trip, a tourist goes out for a walk, a worker takes public transportation, and Maputo Nakuzandza radio announces the disappearance of a bride.

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Après Decembre

François Pirotte, 19'35'', Bélgica, 2021.

Um road movie improvisado. Duas personagens. Nenhum diálogo.

O encontro entre um homem e uma mulher no limite. Eles se movem, para frente e para trás, através de campos e entre cidades. Eles se unem e ultrapassam os elementos enquanto passam por estados, lugares e emoções. Sozinhos e juntos, até se perder e tentar se recuperar, depois de dezembro.

An improvised road movie. Two characters. No dialogue.

The encounter of a man and a woman on the edge. They move, back and forth, across fields and between city lines. They join and cross the elements as one goes through states, places and emotions. Alone and together, until getting lost and trying to recover, after December.

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O céu sobre os ombros

Sérgio Borges, 72', Brasil, 2011.

“O céu sobre os ombros” é um filme que rompe as barreiras entre documentário e ficção ao retratar o cotidiano de três personagens de classe média de Belo Horizonte: Everlyn, Lwei e Murari – pessoas comuns, anônimas, que vivem suas atividades cotidianas e, ao mesmo tempo, têm contextos existenciais dignos de uma “história inventada”. Nessa mistura de ficção e realidade, transpiram as aspirações dos personagens que vivenciam o dia a dia de uma cidade caótica em que o ar, a rotina e a própria existência parecem ser densos a ponto de pesar sobre os ombros. Seus desejos e seus modos se cruzam, se interpenetram e criam uma rede de perguntas e respostas.

“O céu sobre os ombros” is a film that breaks the barriers between documentary and fiction by portraying the daily lives of three middle-class characters in Belo Horizonte: Everlyn, Lwei and Murari – ordinary, anonymous people who live their daily activities and, at the same time, have existential contexts worthy of an “invented story”. In this mixture of fiction and reality, the aspirations of the characters who experience the daily life of a chaotic city in which the air, the routine, and the existence itself seem to be dense so far as weighing on their shoulders. Their desires and ways intersect, interpenetrate and create a network of questions and answers.

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Nomadland 

De Chloé Zhao

(108 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 14 anos)

Após o colapso econômico de uma cidade na zona rural de Nevada, Fern (Frances McDormand) arruma sua van e explora uma vida não convencional na vasta paisagem do oeste americano. Ao longo do caminho, ela forma laços inquebráveis ​​com outros nômades nesta história comovente de esperança e resiliência da diretora Chloé Zhao, também estrelada por David Strathairn.

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Metrópole de Véus

Fernando Atique, Francisco Miguez, Martim Passos, 10', Brasil/SP, 2021.

Metrópole de Véus faz um percurso pelo Plano de Avenidas para a cidade de São Paulo idealizado em 1938, pelo então prefeito Prestes Maia. Um olhar cartográfico sobre as inscrições de uma intervenção pensada de cima para baixo, procurando suas sobreposições temporais e multiplicidades de ações. Um voo sobre os véus da cidade e a memória dos desapropriados.

Metrópole de Véus travels through the Avenues Plan for the city of São Paulo, conceived in 1938 by the former mayor Prestes Maia. A cartographic perspective at the inscriptions of an intervention designed from top to bottom, looking for their temporal overlaps and multiplicities of actions. A flight over the veils of the city and the memory of the dispossessed people.

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A Maldição Tropical

Luisa Marques e Darks Miranda, 14', Brasil/RJ, 2016.  

Uma fricção entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: um imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda, e um modernismo tardio que se instaurou no Brasil no fim dos anos 50 e no início dos 60, corporificado no Rio de Janeiro pelo Parque do Flamengo.

A friction between two nation projects forged for Brazil in the mid-twentieth century: a tropical imaginary, personified by Carmen Miranda, and a late modernism that was established in Brazil in the late 1950s and early 1960s, embodied in Rio de Janeiro by the Parque do Flamengo.

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Juca

Maurício Chades, 28', Brasil/DF, 2019.

Juca está vindo? Em uma noite de lua cheia, um grupo de amigos deve pedalar para fora das luzes da cidade em busca de um lugar escuro o bastante para assistir a uma chuva de meteoros.

Is Juca coming? On a full moon night, a group of friends must cycle away from the city lights in search of a place dark enough to watch a meteor shower.

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Lapsus

Lucero Cabañas Melo e Iridián Posada Ibarra, 9'43'', México, 2021.

Es un corto documental ficcionado que aborda la relación entre la ciudad y un coche, a través de un diálogo donde se disputa y devela una realidad en común, una realidad que no sólo es espacial urbana, si no que es política y social. 

Lapsus é um documentário em curta-metragem de ficção que aborda a relação entre a cidade e um carro, por meio de um diálogo em que uma realidade simples é disputada e revelada, uma realidade que não é apenas urbana, mas também política e social.

Lapsus is a short fictional documentary that addresses the relationship between the city and a car, through a dialogue where a common reality is disputed and revealed, a reality that is not only urban, but also political and social.

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La Cuenca de los ríos de piedra,

Pablo Benjamín Nieto Mercado, 82', México, 2019. 

 

a mayoría de ríos y lagos en la Ciudad de México se transformaron en avenidas, estaciones de metro y espacios públicos. Este documental evoca la memoria íntima de

esta transformación y profundiza en las experiencias de cuatro personas mayores cuyas vidas estuvieron marcadas por los ríos, lagos y canales de la Ciudad de México,

cuando el agua estaba mucho más presente en el área metropolitana que en la actualidad. Buscamos narrar cómo hemos vivido y convivido con el agua, a través de

los ojos de aquellos que han sido testigos de las profundas transformaciones de una

capital que lentamente drenó su agua y la reemplazó con capas de concreto. La narrativa multivocal hará un mapa de los recuerdos que se desvanecen de nuestros

personajes, yuxtaponiendo historias cotidianas sobre el agotamiento del agua en la Ciudad de México.

Por volta do começo do século XX, a maioria dos rios e lagos da Cidade do México foi transformada em estradas, estações de metrô e espaços públicos. Este documentário analisa as experiências de quatro pessoas idosas, cujas vidas foram marcadas pelos rios, lagos e canais da Cidade do México, quando a água era muito mais presente na região metropolitana do que é atualmente. Buscamos narrar como vivemos e coexistimos com a água, por meio do olhar daqueles que testemunharam as profundas transformações da capital que gradativamente drenou sua água e a substituiu por camadas de concreto. A narrativa multivocal mapeia as memórias nubladas dos personagens, justapondo as histórias do dia a dia sobre o esgotamento de água na Cidade do México.

Around the beginning of the twentieth century, most of the rivers and lakes of Mexico City were transformed into roads, subway stations and public spaces. This documentary delves into the experiences of four older people whose lives were marked by the rivers, lakes and canals of Mexico City, when water was much more present in the metropolitan area than it is today. We seek to narrate how we have lived and coexisted with water, through the eyes of those who have witnessed the profound transformations of a capital which slowly drained away its water and replaced it with layers of concrete. The multivocal narrative will map the fading memories of our characters, juxtaposing everyday stories of water depletion in Mexico City.

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A Velhice Ilumina O Vento

De Juliana Segóvia

(20 min, 2023, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)

A Velhice Ilumina o Vento conta a história de Valda, mulher preta, idosa, periférica, trabalhadora doméstica da cidade de Cuiabá. Mulher forte, cuiabana do “pé rachado”, Valda subverte em seu cotidiano o paradigma da velhice estigmatizada.

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Para Ter Onde Ir

De Jorane Castro 

(100 min, 2016, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)

Três mulheres com diferentes visões sobre a vida e o amor seguem juntas em uma única viagem, partindo de um cenário urbano para outro onde a natureza bruta prevalece. Eva, mulher madura e pragmática, convida para a sua jornada a amiga Melina, uma mulher livre e sem compromissos, e Keithylennye, uma jovem ex-dançarina de tecnobrega. No caminho, os acontecimentos vividos separadamente pelas três revelam as incertezas e os diferentes sentidos daquela viagem para cada uma delas.​ 

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Nosso Pai

De Anna Muylaert 

(24 min, 2022, Brasil, classificação indicativa: 10 anos)

Três irmãs são obrigadas a viver juntas durante um dos momentos mais intensos da pandemia, em março de 2021. Da convivência, surgem discussões, uma galinha quebrada no chão da cozinha e também uma ideia inusitada, um plano improvável e a possibilidade de salvar o mundo.

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Katatsumori (Caracol)

De Naomi Kawase 

(40 min, 1994, Japão, classificação indicativa: 10 anos)

A evocação da avó, o reencontro com o passado e uma lista das coisas que fazem “o coração bater mais forte”.

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Abá

De Cristina Amaral e Raquel Gerber 

(5 min, 1992, Brasil, classificação indicativa: 10 anos)

Um ato de devoção às energias cósmicas, conhecidas pelos africanos através da religião e da cosmogonia.

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Irei a Santiago

De Sara Gómez 

(15 min, 1962, Cuba, classificação indicativa: 10 anos)

Uma celebração da cidade oriental Santiago de Cuba e da população negra e afro-cubana — um local onde o passado colonial e a tradição contemporânea se misturam. Com imagens da universidade, das feiras e do festival anual, o narrador fala de fantasmas, dicas de viagens e histórias de resistência.

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Atlantics 

De Mati Diop 

(16 min, 2019, Senegal/França/Bélgica, classificação indicativa: 12 anos)

À medida que a noite cai, ao redor de uma fogueira, Serigne, um jovem dakarois de vinte e poucos anos, conta a seus dois amigos sua odisséia clandestina, um relato épico da travessia do Atlântico.É um filme a serviço da palavra, que, à maneira de um poema sombrio, recolhe o relato épico da travessia do Atlântico de um jovem. 

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Afternoon Clouds

De Payal Kapadia 

(13 min, 2017, Índia, classificação indicativa: 12 anos)

Kaki é uma viúva de 60 anos que vive com sua empregada nepalesa Malti. O filme se passa em uma tarde na casa delas, onde uma flor desabrocha na varanda. Malti encontra inesperadamente um rapaz de sua cidade natal. Enquanto isso, homens no corredor espalham fumaça de repelente de mosquitos, o que provoca pesadelos ruins em Kaki.

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Terra Mater (Mother Land)

De Kantarama Gahigiri 

(9 min, 2023, Ruanda/Suíça, classificação indicativa: 12 anos)

Tecnologia e resíduos, em nossas terras, em nossos sistemas, em nossos ossos. Vagando pelos nossos espaços, ela não pode deixar de se perguntar: onde está o espaço para a cura?

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De Valeria Hoffmann 

(21 min, 2023, Chile, classificação indicativa: 12 anos)

Enquanto uma jogadora envia um vídeo de depoimento para denunciar o assédio que sofre em um videogame, um estranho entra em sua casa e hackeia seu computador, confundindo as fronteiras entre o mundo real e o virtual.

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O Tempo É Um Pássaro

De Yasmin Thayná 

(17 min, 2023, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)

Zuri vive num lugar onde seu pertencimento está por um fio: seus parentes não falam mais a sua língua. Depois de algumas tentativas, ela toma coragem e inicia uma jornada pela construção do seu espaço de conforto e vai ao encontro de sua verdadeira família. 

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Soberane

De Wara 

(27 min, 2022, Cuba, classificação indicativa: 14 anos)

Hakan não quer voltar pro Brasil, mas não sabe como confessar para Lissy que não pode mais oferecer a vida que as duas começaram a sonhar fora de Cuba. Hakan enfrenta a sua indecisão quando Lissy descobre que elu escondeu uma possibilidade para sair da ilha. Sem mais opções para ficar, Hakan deve assumir que não é mais a mesma pessoa para poder voltar a sua casa.

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Pataki

De Everlane Moraes 

(21 min, 2018, Brasil, classificação indicativa: 12 anos)

A água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Os peixes agonizam à beira-mar. Na noite de lua puxando a maré, seres de vida monótona são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar.

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Se Eu Tô Aqui É Por Mistério

De Clari Ribeiro 

(22 min, 2024, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)

A renomada bruxa Dahlia chega ao porto com uma missão: fundar o Clã mais poderoso que já existiu e assim, derrotar a Ordem da Verdade. No futuro, muitas pessoas são trans - mas só algumas são bruxas.

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As Inesquecíveis

De Rafaelly (La Conga Rosa) 

(7 min, 2023, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)

A onça pintada é o maior felino das Américas. A onça pintada também é o animal conhecido por sua beleza e, uma vez achado no meio da floresta, se torna impossível desviar os olhos do esplendor de sua pele. As pessoas onças pintadas são, tal como o felino em questão, pura força de vida. Nesse filme de celebração das várias possibilidades dos corpos trans, a forma de contar sobre essas vidas deve se aliar ao passo da onça no meio do mato: selvagem, livre e opulenta.

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La Hemi

De Ila Giroto e Estela Lapponi 

(12min, 2023, Brasil, classificação indicativa: 14 anos)

"La Hemi" é um curta-metragem performático que mergulha nas ações cotidianas de um corpo hemiparético. A câmera é como espectador e personagem, que ao adentrar o labirinto cerebral de LA HEMI, testemunha a criatividade da personagem, que utiliza uma só mão nos afazeres rotineiros como: amarrar os tênis; escovar os dentes; cortar pão; abrir lata; abrir garrafa pet e até mesmo ralar um queijo. A narrativa sonora espetaculariza a jornada de LA HEMI, focando com ironia e sensualidade a potência disruptiva do corpo DEF (Pessoa com deficiência). 

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As Mulheres Palestinas

De Jocelyne Saab 

(16 min, 1974, Líbano, classificação indicativa: 16 anos)

“Entre o céu e os aviões, não sabemos onde estão as pessoas”. A mulher que fala isso parece estar em meio a uma montanha. Ao seu lado, uma metralhadora.Os aviões que ela fala são as máquinas bélicas do estado de Israel. No território colonizado da Palestina, a luta armada das mulheres se torna central a uma formação política.

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Fernanda Young: Foge-me Ao Controle

De Susanna Lira 

(87 min, 2024, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

De insana a consciente, de feminista punk a mãe apaixonada. “Os Normais”, “Saia Justa” e todas as faces da artista Fernanda Young, que sacudiu a televisão brasileira e se tornou uma das vozes mais importantes da sua geração.

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Be Natural: The Untold Story of Alice Guy-Blaché

De Pamela B. Green 

(108 min, 2018, EUA, classificação indicativa: 14 anos)

Como é que Alice Guy Blaché, uma contemporânea dos pioneiros do cinema Edison, os Lumières e Méliès -- que escreveu, dirigiu ou produziu mil filmes, incluindo seu primeiro em 1896, segundo seu próprio relato, 150 filmes com som sincronizado, e que teve uma carreira mais longa do que qualquer um deles e em dois países -- alcançou o auge da fama e do sucesso financeiro e, em seguida, foi esquecida por uma indústria que ajudou a criar? 

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

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Multiple Orgasm

De Barbara Hammer 

(5 min, 1976, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Uma mão brinca com uma vagina enquanto a mesma cena flutua sobre um mar de formações rochosas eróticas.

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Titane

De Julia Ducournau 

(101 min, 2021, França/Bélgica, classificação indicativa: 16 anos)

Julia Ducournau retorna com Titane, uma experiência ousada e surpreendentemente única que ganhou de forma sensacional a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 2021. Agathe Rousselle é a protagonista como uma dançarina que, após sofrer um acidente de carro na infância, tem uma placa de titânio colocada em sua cabeça. Com Vincent Lindon e Garance Marillier no elenco.

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

Protagonismo feminino

Os filmes em cartaz abordam o protagonismo feminino, a quebra de estigmas entre mulheres cisgêneros e transsexuais, esteriótipos de gênero e raça e universos narrativos que conformam questões de pertencimento e afeto. Esta edição da Cinema Urbana tem a pergunta "existe uma fórmula de ser mulher?" como orientação temática, inspirando-se na força política e histórica das "gasolineiras de kebrada", personagens principais da ficção Mato Seco em Chamas, de Adirley Queiroz e Joana Pimenta, rodada na favela do Sol Nascente (DF) em 2022. 

Protagonismo feminino

Os filmes em cartaz abordam o protagonismo feminino, a quebra de estigmas entre mulheres cisgêneros e transsexuais, esteriótipos de gênero e raça e universos narrativos que conformam questões de pertencimento e afeto. Esta edição da Cinema Urbana tem a pergunta "existe uma fórmula de ser mulher?" como orientação temática, inspirando-se na força política e histórica das "gasolineiras de kebrada", personagens principais da ficção Mato Seco em Chamas, de Adirley Queiroz e Joana Pimenta, rodada na favela do Sol Nascente (DF) em 2022. 

DJs, VJs e cinema ao ar livre

Aos finais de semana, Cinema Urbana apresenta sessões ao ar livre acompanhadas de boa música e intervenções artísticas. Apresentações de DJs e VJs com curadoria de Mari Mira e Pati Egito antecedem sessões aconchegantes de filmes muito esperados pelo público. A abertura do evento acontece na sexta-feira (13) e é embalada pelas VJs e DJs do coletivo Eixona, formado por Mari Mira, Pati Egito e Isadora Perigo, apresentando videomapping e set musical seguido da festa Eixona, de música afro-caribenha.

DJs, VJs e cinema ao ar livre

Aos finais de semana, Cinema Urbana apresenta sessões ao ar livre acompanhadas de boa música e intervenções artísticas. Apresentações de DJs e VJs com curadoria de Mari Mira e Pati Egito antecedem sessões aconchegantes de filmes muito esperados pelo público. A abertura do evento acontece na sexta-feira (13) e é embalada pelas VJs e DJs do coletivo Eixona, formado por Mari Mira, Pati Egito e Isadora Perigo, apresentando videomapping e set musical seguido da festa Eixona, de música afro-caribenha.

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

curadoria

Sopram os ventos dos redemoinhos: são elas, são tantas, unidas que chegam e dançam, para anunciar as espirais dos novos tempos e das histórias que querem contar! No gesto sensível e complexo que tem como ponto de partida refletir e evidenciar o protagonismo das mulheres no cinema, a edição especial Mulheridades da Cinema Urbana - Mostra Internacional de Cinema de Arquitetura, celebra e conecta em sua programação as múltiplas formas de ser e se fazer mulher, ao ampliar nossas perspectivas de linguagem, evidenciando a diversidade de  narrativas, estéticas, formas de produzir, dirigir e atuar, que extrapolam e tensionam a relação com os padrões ditados pelo cinema hegemônico patriarcal e que fortalecem a nossa (re)existência política, ancestral e artística em teia. 

Nesse percurso onde ventilamos possíveis caminhos de pertencimento e de emancipação da nossa identidade, dos nossos desejos e de territórios corpóreos e imaginários, reunimos nesta programação 50 filmes, entre curtas e longas metragens,  de 15  países como Brasil, Líbano, Angola, Japão, Costa Rica, França, Chile, Argentina, EUA, entre outros. Todos os filmes se entrelaçam em 27 sessões que acontecem tanto ao ar livre quanto na sala de cinema do CCBB Brasília, entre os dias 13 a 26 de setembro.

Tivemos o desafio cuidadoso de reunir nessa programação realizadoras veteranas e da nova geração que inspiram e ousam em seu cinema. Abrimos nossas honrarias, ao homenagear a pioneira do cinema narrativo Alice Guy, na qual dedicamos a sessão ‘’Eu sou um instante que dura, um instante sem duração”, que será realizada em duas partes: parte I - com exibição do longa biográfico Be Natural: The Untold Story of Alice Guy-Blaché, da diretora Pamela B. Green (EUA) na sala de cinema e parte II - 13 curtas-metragens originais dirigidos pela Alice Guy com trilha sonora ao vivo na sessão ar livre.

Na mesma toada, evidenciamos outras veteranas inspiradoras do cinema como Noami Kawase, Anna Muylaert, Sara Gomez, Cristina Amaral presentes na sessão ‘’As conchas que carrego para casa’’,  Agnès Varda com seu curta arquitetônico erótico na sessão “Com amor e tesão”, Chantal Akerman com seu longa La-Bas no duo intimista com o curta Rebu, da diretora pernambucana Mayara Santana na sessão ‘’O que não cabe mais no peito’’, Sarah Maldoror com seu levante de independência Sambizanga na sessão “Mulheres Negras Movimentam Estruturas”. 

Entre a nova geração, manifestamos a liberdade de ir, vir e ser pela a emancipação de nossas corporalidades. Somos desejo e coragem, resistência e revolta, somos quem quisermos ser. Nesse sentido, destacamos a sessão ‘’A diaba na rua, no meio do redemoinho’’ com curta-metragens brasileiros dirigidos por  Clari Ribeiro, Yasmin Tainá, Wara, Rafaelly La Conga, Estela Lapponi e Ila Giroto e a sessão “Ver, Rever e Transver”, com curtas estrangeiros das realizadoras Mati Diop, Payal Kapadia, Kantarama Gahigiri, Valeria Hoffmann e Everlane Moraes. 

E explicitando a volúpia dos prazeres, exibiremos as sessões libidinosas “Com amor e Tesão”, com curtas-metragens de Agnés Varda, Éri Sarmet, Barbara Hammer, Isabela Sandoval e Renata Gąsiorowska que evidenciam a necessidade do gozo como autocuidado e na vitalidade dos nossos afetos e  “Entidades  Semoventes” com a exibição do longa-metragem Titane, da diretora Julia Ducournau.

Também destacamos a conexão do cinema norte amazônico e do centro-oeste, na sessão ‘’Um rio chamado tempo’’ com a exibição do curta-metragem A velhice ilumina o vento, de Juliana Segóvia e do longa-metragem ‘’Para ter onde ir’’, de Jorane Castro. Outros destaques do centro-oeste é "Mato seco em chamas", de Adirley Queiros e Joana Pimenta, uma codireção luso-brasileira que retrata uma distopia sobre as Gasolineiras da Kebrada e a sessão ‘’Nossas vozes ecoam e vibram’’ com os filmes "Me Farei Ouvir" de Bianca Novais e Flora Egécia e "Chão", de Camila Freitas. São tantas paisagens e territórios que se conectam a essa teia cinematográfica, que também destacamos o precioso e caribenho Ceniza Negra, da diretora argentina Sofia Quirós, que será exibido na sessão “O Silêncio da Mordida”.

Em celebração ao Dia nacional da luta da pessoa com deficiência, teremos em 21 de setembro uma sessão acessível com recursos de acessibilidade abertos seguida de debate, com a finalidade de promover visibilização deste tema tão importante. A sessão especial será formada com filmes presentes em outras sessões, como "A velhice ilumina o vento", de Juliana Segóvia, "Escasso", de Gabriela Gaia Meirelles, "La Hemi", de Ila Giroto e Estela Lapponi, "Jussara", de Camila Ribeiro e "O tempo é um pássaro", de Yasmin Thayná. Além desta sessão, outras serão precedidas ou sucedidas de debate, sendo um total de três atividades como essa. Um outro debate sobre narrativas íntimas e memórias, acontecerá entre as sessões "um rio chamado tempo" e "as conchas que carrego para casa", e mais um outro será sobre afeto e sexualidade, entre as sessões "com amor e tesão" e "entidades semoventes: tudo que tem fim é um começo". 

Saindo da sala de cinema, nos finais de semana, de sexta a domingo, teremos exibições em telão ao ar livre no jardim e  live projection como projeção mapeada no prédio projetado por Oscar Niemeyer do CCBB Brasília. Serão cinco sessões de cinema ao ar livre, na qual exibiremos entre elas as sessões ‘’Pra onde ir, Porque ficar?’’ com dois filmes premiados, o  curta-metragem Escasso, de Gabi Gaia e Clara Anástica e o vencedor do Oscar Nomandland, de Chloé Zhao, e "Minha natureza é feita de curvas e retas, de silêncio e de grito", com a estreia do longa-metragem Fernanda Young: Foge-me ao controle, da diretora Sussana Lira que será exibido com curta  Mulheres Palestinas, da realizadora libanesa Jocelyne Saab. 

Já a live projection trará uma performance ao vivo de recriação narrativa audiovisual com loops dos filmes em exibição. A apresentação será executada por Mari Mira em uma projeção mapeada na fachada do edifício, criando uma experiência imersiva e inovadora. Além disso, o Coletivo Eixona, com Pati Egito e Isadora Perigo, fará a discotecagem durante o evento e a festa ao final neste mesmo dia. 

E ultrapassando os muros do CCBB, no dia 28 de setembro, faremos uma ação coletiva de revitalização da Praça do Reggae, em São Sebastião, com uma festa do Coletivo Jamaicana, com Pati Egito, Mari Mira e Savannah, ao final. A pesquisa sonora de ambos os coletivos foca em dar visibilidade à produção musical de artistas mulheres e LGBTQIA+ do sul global.

Preparamos também uma sessão para o público infantil com os filmes "Òrun Àiyé – a criação do mundo", de Jamile Coelho e Cintia Maria, "Jussara", de Camila Ribeiro, "Macurus", de Julia Vellutini e Mateus de Jesus  e "Opy'i Regua", de Júlia Gimenes e Sérgio Guidoux. Nesta sessão nos preocupamos em trazer narrativas diversas como um apontamento para histórias para futuras gerações, carregadas de diversidade. 

A proposta desta edição especial é compartilhar, multiplicar, disseminar, sem objetivo de ser um fim si, mas sim uma abertura para múltiplas visões. Ao propormos uma curadoria recortada em seções nomeadas, esperamos que o público possa refletir sobre esses recortes e sobre outros títulos que poderiam compor essas programações. A nossa proposta é espiralar, desejamos outras formas de visualizar esse mosaico. Para os títulos das sessões nos inspiramos livremente em Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Mia Couto, Angela Davis, Manoel de Barros, Hilda Hilst, entre outros. 

Essa é uma curadoria de força centrífuga, espalhamos para fora de nosso centro criador a sua força criativa. Para criação do imaginário, foi fundamental nos apoiarmos nas mais diversas mulheridades do centro do país e por isso evocamos aqui ao fim deste texto tantos nomes quanto sejam possíveis, pois seria impossível listar todas aqui, por isso indicamos a publicação Águas Correntes: Mulheres no Audiovisual do Centro-Oeste, publicada pela Editora da Universidade Estadual do Goiás (UEG), que se jogou no esforço desse mapeamento.

Daniela Marinho e Thay Limeira

DJs, VJs e cinema ao ar livre

Aos finais de semana, Cinema Urbana apresenta sessões ao ar livre acompanhadas de boa música e intervenções artísticas. Apresentações de DJs e VJs com curadoria de Mari Mira e Pati Egito antecedem sessões aconchegantes de filmes muito esperados pelo público. A abertura do evento acontece na sexta-feira (13) e é embalada pelas VJs e DJs do coletivo Eixona, formado por Mari Mira, Pati Egito e Isadora Perigo, apresentando videomapping e set musical seguido da festa Eixona, de música afro-caribenha.

CURADORIA

Em breve

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

Ficha técnica

Direção Geral: Liz Sandoval Produção Executiva: Daniela Marinho Assistente Produção Executiva: Heloísa Schons Direção de Produção: Thay Limeira Assistente de Produção: Camila Reis e Guilherme Marinho Curadoria: André Costa, Lila Foster, Liz Sandoval Coordenação Seminário: Carolina Pescatori FAU-UnB Produção Mostra: Ana Rabêlo Produção de Cópias: Rafaella Rezende Produção Seminário: Bethânia Maia Colaboradoras: Giovana Soares e Anie Figueira Redes sociais: Zabelê Comunicação: Mônica Rodrigues e Gabriel Hoewell Assessoria de Imprensa: Rodrigo Machado Identidade visual: Gabriela Bilá Streaming: Ricardo Janotto / Vitral produções Vinheta: Oscar Araújo Revisão de texto e tradução: Lia Bittencourt Registro fotográfico: André Zimmerer Estrutura de projeção: JM Projetos Estrutura de som e iluminação: BSB Audio Acessibilidade: Tatiana Elizabeth

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

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Shangri-La

De Isabel Sandoval 

(11 min, 2021, EUA, classificação indicativa: 16 anos)

Para alguns imigrantes, a América representava a prometida Shangri-La. A realidade do século XIX e no início do século XX acabou tornando-se bastante diferente. O filme de Isabel Sandoval volta o seu olhar para esse momento histórico.

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Os Prazeres Do Amor No Irã

De Agnès Varda 

(7 min, 1976, França, classificação indicativa: 16 anos)

Um homem iraniano e uma mulher francesa passeiam pela cidade de Isfahan, Irã, e descobrem que seu amor se espelha perfeitamente na arquitetura e nos mosaicos das mesquitas da cidade. Como falar de amor enquanto se olha para a mesquita ou falar de arquitetura quando se está na cama?

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Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui

De Éri Sarmet 

(26 min, 2021, Brasil, classificação indicativa: 16 anos)

Cansada da solidão, uma motoqueira de meia-idade vai a uma festa lésbica pela primeira vez, onde conhece quatro jovens queer poliamorosas. Ao se reunirem, seus universos criam uma identificação intemporal compartilhada por uma linguagem comum. Durante um fim de semana, elas dividem suas casas. 

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Pussy

De Renata Gąsiorowska 

(8 min, 2016, Polônia, classificação indicativa: 16 anos)

Uma jovem passa a noite sozinha em casa. Ela decide ter uma bela sessão de prazer solo, mas nem tudo corre como planejado.

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