Lançamento de livros

DIA 16 DE AGOSTO, ÀS 19H30

RENATO RUSSO

Fazer Cinema, Fazer Cidade

Aline Portugal e Cezar Migliorin

Fazer cinema fazer cidade traça um mapa conceitual sobre a relação entre o cinema e a cidade a partir de filmes brasileiros produzidos na última década, momento crucial de transformações urbanas e do país. Mais do que textos sobre filmes que tragam a cidade como tema ou pano de fundo, a proposição é delinear algumas pistas ou operadores metodológicos para pensar de que maneira filmar a cidade é também participar nessa disputa acerca da instauração deformas de vida e modos de habitar os espaços urbanos.

Submersa

Rafael Baldam 

Submersa é um livro que olha para a cidade a partir de três movimentos: a presença, a ausência e o sonho. Toda cidade possui uma cidade submersa nela mesma, aquela que convive com sua materialidade, a preenche de memórias e afetos. Todos nós temos uma cidade submersa na gente, uma que construímos aos poucos como uma mistura de todas as cidades pelas quais passamos. Este livro é como caminhar pelas cidades imateriais dos sonhos e pelas cidades submersas da realidade. Publicado pela editora Penalux.

Vazio Escorre

Rafael Baldam e Ana Persona

Vazio Escorre é um livro-poema-planta escrito em conjunto com Ana Persona e publicado de forma independente. Os textos buscam a poética no espaço da casa, nos entremeios do onírico, no trivial do cotidiano, nos sentimentos escondidos no fundo das gavetas. O projeto gráfico se aproveita da temática, e foi pensado como uma planta arquitetônica, de modo que ao ler os poemas pela planta, é como encontrar poemas espalhados pela casa.

Cidade pós-compacta: estratégias de projeto a partir de Brasília

Carolina Pescatori, Guilherme Lassance, Luciana Saboia, e Cauê Capillé

O livro "Cidade pós-compacta: estratégias de projeto a partir de Brasília" apresenta a hipótese de que um outro olhar sobre o urbanismo moderno pode nos fornecer pistas para lidar com os desafios do fenômeno urbano contemporâneo. Defendemos ser urgente um projeto que busque uma alternativa, por um lado, à receita de tornar compacto o não-compacto e, por outro, à simples inclusão da condição de não-lugar, não-cidade e não-edificado numa nova epistemologia ampliada do urbanismo.

Entre a praça e a internet: outros imaginários políticos possíveis na Praia da Estação

Milene Migliano

Este livro é uma reedição da tese de doutorado que buscou compreender como e se haveria superação da contenção dos imaginários políticos na cidade, a partir dos usos e apropriações das novas tecnologias de informação e comunicação (ntic’s) associadas à internet e às redes de sociabilidades urbanas. Por meio de uma etnografia digital, foi investigado, no recorte de situações, quais imagens e fragmentos de narrativas foram criadas e disponibilizadas no ambiente online, compondo a tradução da experiência urbana de luta pelo espaço público da Praça da Estação, em Belo Horizonte. É preciso estar atento aos modos de registrar e produzir memória no uso das redes sociais digitais, espaços que têm éticas diferentes de modos de fazer resistência.

Infiltrados e invasores: uma perspectiva comparada sobre relações de classe no cinema brasileiro

Mariana Souto

A obra analisa as relações de classe em filmes brasileiros do período pós-retomada, entre ficções e documentários, realizando também aproximações com o cinema de outros tempos. Agrupados em pequenos conjuntos, filmes como “Que horas ela volta?”, “O som ao redor”, “Doméstica”, “Santiago” e “Um lugar ao sol” são colocados em diálogo numa perspectiva comparativa que oferece ao leitor um olhar crítico sobre tendências de nossa época. A partir da observação de aspectos formais, a autora avalia as tensões, os conflitos e os afetos entre personagens de classes distintas. O livro é fruto da pesquisa de doutorado de Mariana Souto, vencedora do Prêmio Capes de Teses em 2017.

Cartografias do Isolamento. Repensando os afetos, experiências, deslocamentos e a cidade em tempos de pandemia

Gabriela Freitas, Lorena Figueiredo, Fernanda Sá

O isolamento social imposto pela pandemia do COVID-19 a partir de março de 2020 nos apresentou uma série de mudanças tanto nos âmbitos macro quanto micropolíticos de nosso cotidiano. Estão implicadas transformações econômicas, sociais, históricas, culturais e subjetivas. A ocupação do espaço urbano se restringiu drasticamente e, consequentemente, também as possibilidades de trocas afetivas entre seus habitantes. Baseado nisso, ficamos instigadas em reflexões sobre como nossas próprias subjetividades poderiam constituir alternativas afetivas a esta imposição necessária. Como os afetos se transformaram e procuram criar novos laços mesmo diante das restrições de deslocamento e convivência no espaço físico da cidade?A partir da coleta de dados e informações sobre como as subjetividades foram impactadas pelo isolamento social durante a pandemia, propomos elaborar uma cartografia de como a cidade se reconfigurou nesse cenário de interdição do transitar e do caminhar, por meio da criação de peças gráficas, imagens, filmes, vídeos, instalações, poemas, material audiovisual, entre outros. Como cada um de nós sofreu o impacto da não convivência em espaço público? Como os espaços se reconfiguram durante o período de isolamento?O trabalho fez parte do projeto COVID-19 UnB em Ação, como representante da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB), coordenado pelo GECAE, Grupo de Estudos sobre Espaço, Corpo, Arte e Estética, pertencente ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação da FAC/UnB e cadastrado no CNPq. 

Desenho Urbano Sustentável Participativo para a Cidade Resiliente: estratégias para políticas públicas contra violência

Marta Adriana Bustos Romero, Abner Luis Calixter, Éderson Oliveira Teixeira

O estudo apresenta o conhecimento sobre como as características morfológicas e ambientais do espaço influenciam na vida dos habitantes, em especial na sensação de medo e ocorrência de crimes violentos. O livro é produzido em capítulos que apresentam a relevância deste trabalho que reside na sua contribuição para a reabilitação ambiental, arquitetônica e urbanística por meio da definição e produção de sistemas de informação acessíveis para políticas públicas duradouras, com base no fornecimento de novas formas de intervenção no espaço urbano.

Assistência Técnica em Urbanismo e Arquitetura de Interesse Social: anotações sobre o processo de imersão de arquitetos e urbanistas da CODHAB nas periferias do Distrito Federal (ATUAIS)

 Luiz Sarmento, Mariana Bomtempo, Daniel Melo, Manuella Coelho e Sandra Marinho

O livro "Assistência Técnica em Urbanismo e Arquitetura de Interesse Social: anotações sobre o processo de imersão de arquitetos e urbanistas da CODHAB nas periferias do Distrito Federal" foi publicado com o objetivo de registrar e compartilhar as experiências da equipe técnica entre os anos de 2015 e 2018 na Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Brasília CODHAB/DF nas Áreas de Interesse Social de Brasília.A publicação relata as histórias da relação d_s arquitet_s-urbanistas, assistentes sociais e engenheir_s com os territórios, as metodologias aplicadas, os desafios superados, as dificuldades encontradas, os erros e os acertos dessa construção baseados em algumas teorias e bastante empirismo sobre o espaço autoconstruído das periferias. São registros das mais diversas perspectivas vividas nos quatro anos em que a equipe técnica pôde experimentar formas de aplicação da Lei Federal 11.888/08, de forma pioneira, como uma política pública no território.Esse registro tem como objetivo instrumentalizar outros profissionais e gestores públicos para que a Lei da Assistência Técnica se consolide como uma prática perene, já que passados mais de 10 anos de sua aprovação, ainda são pontuais a sua aplicabilidade na gestão dos territórios populares e das moradias precárias no país.

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